Comer laticínios pode estar associado à diminuição do risco de doenças cardiovasculares


Comer laticínios pode estar associado à diminuição do risco de doenças cardiovasculares


Nem toda gordura é ruim. O consumo de queijo, leite e iogurte pode ajudar a proteger o corpo de derrames, infartos, hipertensão e outras doenças letais

Dietas ricas em gordura saturada - como a encontrada no leite, queijo e iogurtes – são, em geral, associadas a doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais. Contudo, diversos estudos têm demonstrado que não existe uma relação direta entre o consumo desses alimentos e tais problemas.

Pelo contrário, pesquisas vêm provando que os laticínios podem ajudar a proteger o corpo de derrames, infartos, hipertensão e outras doenças letais.

Em um estudo recente publicado em setembro deste ano no periódico The Lancet, cientistas da McMaster University, no Canadá, entrevistaram e fizeram testes, durante nove anos, em 136.384 pessoas com idade entre 35 e 70 anos, de 21 países.

Ao final da pesquisa, eles descobriram que, em comparação aos que não consomem laticínios, os indivíduos que ingerem uma média de 3,2 porções diárias têm menores taxas de mortalidade, seja ela de causas cardiovasculares ou não.

De acordo com o estudo, três porções de laticínios por dia incluem um copo de leite, uma xícara de iogurte e uma fatia de 15 gramas de queijo por exemplo.

Outra investigação, realizada por cientistas da Universidade de Reading, no Reino Unido, também mostrou que o consumo de leite e seus derivados não está relacionado ao aumento no risco de doenças cardíacas. 

Os britânicos analisaram 29 estudos sobre o tema e descobriram que não há ligação entre a ingestão desse tipo de alimentos e problemas no coração.  “Há uma ampla crença de que os derivados do leite, em geral, podem fazer mal, mas isso é um equívoco”, diz Ian Givens, um dos autores da
pesquisa.

Essa também foi a conclusão de um terceiro estudo publicado no periódico Heart em 2009 e realizado por pesquisadores da Universidade de Bristol, da Grã-Bretanha, e do Queensland Institute of Medical Research, da Austrália.

Os cientistas observaram mais de 4 mil crianças por 65 anos e descobriram que as que tinham alto consumo de laticínios e cálcio na infância mostraram maior resistência a derrames e outras doenças letais.

“Nós não incentivamos que pessoas que já consomem seis ou sete porções diárias aumentem o consumo. A mensagem é a moderação”, disse Mahshid Dehghan, que liderou o estudo canadense.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a dose diária de cálcio (nutriente encontrado principalmente em laticínios) recomendada é de 1.000 mg/dia, por exemplo. Cerca de 70% do cálcio presente na dieta da maioria dos adultos vêm do leite e seus derivados (uma xícara de leite ou uma fatia de queijo contém cerca de 300 mg; um copinho de iogurte natural 450 mg). Vegetais como brócolis, certos peixes (sardinha e salmão), sucos e alimentos fortificados fornecem, em média, mais 300 mg/dia.

Iogurtes zero gordura

Para aqueles que querem evitar a ingestão de gordura, há no mercado diversas opções desses alimentos com teores reduzidos de gordura, como as versões light, zero e desnatado. Uma delas é a linha ‘ZERO GORDURA’ da Activia, feita com leite desnatado e disponível em sabores como ameixa e morango. Além de não possuir gordura, essa linha se destaca pela presença de probióticos, micro-organismos vivos que quando consumidos regularmente e nas quantidades adequadas, reduzem os desconfortos do sistema digestivo. A linha Activia, da Danone, possui suas  propriedades funcionais comprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o que significa que o órgão atestou a segurança e os benefícios à saúde desses produtos.  

Saiba mais sobre a linha Activia com probióticos vivos zero gordura aqui.


Fontes:

Association of dairy intake with cardiovascular disease and mortality in 21 countries from five continents (PURE): a prospective cohort study
https://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736%2818%2931812-9/fulltext#%20

Childhood dairy and calcium intake and cardiovascular mortality in adulthood: 65-year follow-up of the Boyd Orr cohort
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19643770

Milk and dairy consumption and risk of cardiovascular diseases and all-cause mortality: dose–response meta-analysis of prospective cohort studies
https://link.springer.com/article/10.1007/s10654-017-0243-1



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